A vida é uma equação.

Existem coisas na vida que nossos pais não podem ensinar pra gente, coisas que não podemos ler nos manuais e que só mesmo vivenciando pra saber como tudo funciona de verdade. Os pais tem uma função importante na vida de todo mundo. Não acho que eles possam nos ensinar, eles estão ao nosso lado pra nos aconselhar e nos ajudar, porém jamais irão nos ensinar algo, porque qualquer coisa na vida só conseguimos fazer através do ato. É como se fosse uma equação, ninguém aprende a fórmula de báskhara olhando, a gente precisa aplicar a fórmula na equação pra dar certo. Assim mesmo é na vida, por mais que saibamos a maneira certa de fazer as coisas só vamos aprender realmente quando vivenciarmos qualquer que seja a situação. Afinal, a gente não tem manual muito menos uma fórmula de báskhara para aplicar.

Sempre vai faltar uma peça.

Ás vezes você tem a impressão de que as coisas mudam de uma hora pra outra, ás vezes isso acontece mesmo, outras vezes é só impressão. Talvez seja coisa do destino, talvez seja consequência das nossas atitudes alopradas demais, eu não sei porque essa sensação começa, mas tem vezes que você está perto e ao mesmo tempo longe, você tem amigos, mas se sente tão só, você tem amor, mas se sente tão carente. É como se as coisas opostas estivessem acontecendo ao mesmo tempo, você quer alcançar seus objetivos mas sua falta de vontade não permite. Você torce pra que as coisas dão certo, elas dão, mas você se sente incompleta, você acha que alguma coisa está faltando no quebra-cabeça, mas você não sabe porque.

Pessoas são como livros.

Quando se falta argumentos arranjamos defeitos no adversário, talvez isso na nossa cabeça nos faça sentir mais superiores que os outros, talvez isso queira nos dar a impressão de que somos seguros de nós mesmo e que ninguém irá nos atingir quando identificamos a dificuldade do outro. Isso pode ser só uma hipótese, mas pra mim faz todo o sentido, olhe ao seu redor e perceba quantas vezes você já falou mal de alguém, agora olhe pra você e veja, quantas vezes você já apontou seus próprios defeitos, seus próprios erros? Com certeza, raramente você já se perguntou no que você é ruim, ou no que você não é bom.

 Criamos rótulos e embalagens para as pessoas, as deixamos como um livro, onde cada um tem seu assunto e julgamos qual livro é o melhor, pelo seu assunto, tamanho, cor e aparência. Dizemos ser as enciclopédias, aqueles que sabem de tudo, mas só dizem saber. Costumamos rejeitar o que nós consideramos feio e aceitar o que se diz bonito, criamos um modelo humano que todos querem seguir, criamos uma rotina, uma repetição, uma definição para algo indefinido.

Nem sempre

Meu sorriso será o mais verdadeiro, nem sempre vou lhe dizer tudo que você quer ouvir, nem sempre vou saber o que é certo, nem sempre vou dar o melhor de mim, nem sempre vou escutar os mais experientes, nem sempre vou contar com você por mais que eu tenha certeza que você esteja do meu lado, nem sempre vou ser quem eu quero, nem sempre você vai ver um rostinho feliz, nem sempre vou poder lhe contar o que realmente quero falar, nem sempre você vai ser uma bela amiga, nem sempre você vai poder apagar algo da memória de alguém. A única coisa que tenho definido a palavra sempre, é que sempre vou ser minha essência.

será que você tem uma luz no seu coração ?

Não sei exatamente o que tenho em mente sobre a palavra esperança, as vezes penso em uma luz no fim do túnel, as vezes penso só em pessoas especiais, não digo especiais em deficiência ou em algo do tipo, digo especiais aquelas que tem uma luz dentro do coração, aquelas que realmente sentem amor ao próximo, que acham que com as próprias atitudes podem fazer um mundo melhor. Essas pessoas sim, são especiais, aquelas que acreditam em algo inexplicável, algo que ninguém consegue ver, apenas sentir, aquelas que sabem falar com o sorriso. Não estou falando de santos nem coisa do tipo, estou falando de coisas que somente os especiais vão entender, somente aqueles que conseguem enxergar a essência das coisas. 

Me desculpem as palavras.

Bom, eu estava no engarrafamento achando que tinha acontecido algo grave, importante, como você quiser definir. Depois de alguns minutos, eu descobri o que aconteceu, simplesmente um acidente na calçada, mas eu não disse que esse era o motivo do engarrafamento, o motivo era: As pessoas paravam o carro pra ver a miséria dos outros, me desculpe a palavra.

Acho que acidentes e violência já estão incluídos na nossa rotina que, apesar de alguns curiosos isso não é mais motivo pra ninguém parar no meio da rua e ficar olhando, afinal a gente já tem até programa que mostra a morte, a miséria, a desgraça das outras pessoas. Será que esse tipo de programa gera entrenterimento, ibope, audiência (?), o pior de tudo é que gera, todo mundo quer ver isso, todo mundo gosta, parece divertido (?), só parece.

Abra seus horizontes.

Bom, acho que esses dias me mantive um pouco distante daqui, não foi de propósito, afinal esse não é meu objetivo. Hoje estava eu em uma roda de amigos como sempre, converando sobre assuntos diversos, até que um amigo elogia o blog, fala que gostou de um post, me senti agradecida por dentro, mas por fora me senti um pouco envergonhada. Confesso que não costumo dizer para as pessoas que escrevo tudo o que penso aqui, mas quando descobrem, prefiro que descubram sozinhos. As pessoas tendem a criticar as opiniões diferentes das suas, tem gente que não sabe escultar o novo, opiniões de outros olhares, simplesmente costumamos rejeitar aquilo que não nos interessa.

As vezes parece também que rejeitar novos olhares não é o suficiente, as pessoas precisam (precisam?) criticar a opinião dos outros, porque ninguém está acostumado a ver que temos vários lados de um fato e temos que saber escultar todos esses lados, por mais que não aceitemos.

E é por isso que fico insegura quando as pessoas sabem que tenho blog, não é vergonha nem medo, simplesmente porque o problema são aqueles que não tem seus horizontes abertos para novas formas de enxergar o mundo.

Super-Heróis e fakes.

Não sei se é certo dizer isso, mas as vezes nos vestimos para tentar esconder alguém que realmente somos ou tentamos ser, as pessoas tentam ser o que não são, escondendo a própria identidade como se o real fosse ruim, como se a gente tivesse que botar uma máscara e fingir que somos um super-herói pra que os outros gostem da gente, acho que já falei disso aqui antes né? Agradar. Bom, mas se vim aqui falar de algo, não foi pra repetir, quero só dizer que por mais que você tente ser outro alguém, que você vista sua capa de super-herói, um dia sua máscara vai cair e sua verdadeira identidade vai aparecer pra todos e todo mundo vai ver quem você realmente é. Acho que a mesma coisa acontece com os fakes na internet, você pega aquelas fotos de pessoas julgadas bonitas e coloca no perfil, fingindo ser alguém que você não é, e na minha opinião isso é o cúmulo do cúmulo. Ser você sem capas e máscaras vale muito mais a pena em qualquer sentido.