Quando se falta argumentos arranjamos defeitos no adversário, talvez isso na nossa cabeça nos faça sentir mais superiores que os outros, talvez isso queira nos dar a impressão de que somos seguros de nós mesmo e que ninguém irá nos atingir quando identificamos a dificuldade do outro. Isso pode ser só uma hipótese, mas pra mim faz todo o sentido, olhe ao seu redor e perceba quantas vezes você já falou mal de alguém, agora olhe pra você e veja, quantas vezes você já apontou seus próprios defeitos, seus próprios erros? Com certeza, raramente você já se perguntou no que você é ruim, ou no que você não é bom. Criamos rótulos e embalagens para as pessoas, as deixamos como um livro, onde cada um tem seu assunto e julgamos qual livro é o melhor, pelo seu assunto, tamanho, cor e aparência. Dizemos ser as enciclopédias, aqueles que sabem de tudo, mas só dizem saber. Costumamos rejeitar o que nós consideramos feio e aceitar o que se diz bonito, criamos um modelo humano que todos querem seguir, criamos uma rotina, uma repetição, uma definição para algo indefinido.
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